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Escolha de iluminação LED com qualidade - Disano

Escolha de iluminação LED com qualidade - Disano

Escolha de iluminação LED com qualidade

Já não existem dúvidas sobre as vantagens dos LED na iluminação, enquanto fontes de luz de alta efi ciência luminosa e baixo consumo de energia. No entanto, face às novas soluções de iluminação com tecnologia LED que alastram no mercado, podem surgir novas questões e alguma desconfi ança, colocando-se a pergunta: “Quais são os critérios de escolha de uma iluminação LED com qualidade? “ - Em resposta a esta questão destacamos algumas características importantes para a seleção da melhor solução de iluminação LED.

Eficiência Energética

Para analisarmos a performance de poupança energética de uma luminária começamos normalmente por analisar o fl uxo luminoso que é emitido para o exterior da luminária, medido na unidade lumen (lm), e o seu consumo total de energia elétrica, medido na unidade Watt (W). Todavia, o valor do rácio de lumen por Watt (lm/W) dá-nos um conhecimento muito parcial da performance da luminária, que pode gerar erros grosseiros na análise comparativa de duas soluções e induzir uma decisão errada. Se quer conhecer a efi ciência energética de uma solução de iluminação não pode prescindir da sua simulação em cálculo luminotécnico para determinar o valor da densidade de potência (DPI) espectável e que consiste no rácio das grandezas Watt por metro quadrado por 100lx (W/m2/100lx). A solução com maior efi ciência energética é aquela que apresenta o valor de DPI mais baixo, sendo muito frequente essa mesma solução ser  obtida com uma luminária de valor de “performance” lm/Watt inferior. A razão desta aparente contradição está no ganho de efi cácia da curva fotométrica de uma luminária que é obtido à custa de perdas do seu fluxo total emitido. Por isso é fundamental conhecer o valor de DPI da solução para fazer a escolha certa. 

Qualidade da luz e Qualidade do processo produtivo

A produtividade obtida com a iluminação de um local é muitíssimo afetada pelo encandeamento provocado pelas luminárias, o qual interfere negativamente na concentração das pessoas, provocando o cansaço e distúrbios vários. A simulação de cálculo luminotécnico permite identificar a grandeza UGR (índice de encandeamento uniforme) do local, quando aplicada determinaria luminária em apreço. Deve ser escolhida uma solução com valor de UGR igual ou abaixo do recomendado por normalização existente para o efeito. 

Cintilação (Flicker)

A intermitência da luz em consequência da frequência da tensão de alimentação, pode provocar cansaço, dores de cabeça e outras perturbações físicas sentidas no imediato, mas com consequências graves a médio e longo prazo. Deve escolher luminárias LED alimentadas por driver com a tecnologia adequada (Low Optical Flicker – UL verified), de modo que as fontes LED emitam luz praticamente constante, adequada para o seu conforto visual, mesmo em trabalhos de precisão e de leitura intensiva.

Vida útil e economia com manutenção e troca de luminárias

Para identificar a durabilidade da luminária LED os fabricantes utilizam a sigla “L” precedida pelo valor do percentual do fluxo luminoso que a luminária terá no final de vida útil determinada. Se a vida útil é de 50.000 horas, e neste período a luminária reduzir 20% do fluxo luminoso inicial, ou seja, permanecer com 80% do fluxo luminoso inicial, a vida útil pode ser enunciada como 50.000 horas a L80. Deve querer conhecer também a qualidade dos componentes utilizados que vem indicada pela sigla “B”, seguida de um valor entre 10 e 50, que definem a percentagem de LED’s que no final da vida útil não mantêm a característica “L” declarada. Como exemplo: L80 B10 = 50.000 horas indica que ao fim de 50.000 horas os 90% dos LED (B10) apresentam 80% do seu fluxo inicial (L80).

Prevenção da sua saúde

A segurança fotobiológica é um tema com primordial importância para evitar a exposição excessiva a radiações luminosas nocivas à saúde humana, que são emitidas na faixa de comprimentos de onda entre os 200nm e 3000nm. A Norma EN62471 classifica as fontes LED em três grupos de risco fotobiológico, entre isento de risco RG0 e com risco moderado RG2. Para preservar a sua saúde deve exigir sempre luminárias com a classe RG0 isentas de riscos fotobiológicos.

Índice de restituição cromática (CRI) e Temperatura de Cor

As soluções de iluminação com LED atingem hoje valores superiores a CRI>90, que correspondem a uma luz de excelência para a visualização das cores, objetos, contrastes e volumetrias, de forma nítida e fiel. A escolha de luz LED com um CRI igual ou superior a 80 permite-lhe produzir mais, com maior qualidade e com menos fadiga, evitando distúrbios da visão e erros de análise de cor. A escolha da tonalidade da luz, ou temperatura de cor, deixou de ser um problema, estando ultrapassada a ideia de o LED ser uma fonte de luz fria, menos agradável que as restantes fontes de luz. As fontes LED de última geração oferecem a opção desde a luz mais fria (6500K) até à mais quente (2200K), mantendo os elevados rácios de eficiência energética e elevados CRI. Deve escolher a tonalidade certa para a utilização que a luz vai ter: luz fria para ambientes com mais dinamismo físico e consequente maior cansaço, luz mais quente para tarefas de maior esforço de concentração com efeito mais confortável e repousante.

Artigo por

Júlio Guedes 
Head of Representative Office Portugal, Disano

in Revista Zembe